INVESTIMENTOS DE IMPACTO NA AMAZÔNIA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Investimentos de impacto na Amazônia têm se mostrado cruciais para promover uma economia regional sustentável. Esses investimentos buscam resultados socioambientais mensuráveis, além de retorno financeiro. Em recente estudo denominado “Nova Economia da Amazônia”, Wribrasil, é destacado a necessidade de R$1,5 trilhão para modernizar a agricultura e pecuária, setores responsáveis por mais de 25% do PIB nacional. No entanto, a região enfrenta desafios significativos para atrair e sustentar esses investimentos.
Desafios
1. Baixa Capacitação e Investimento: Atividades com alto custo ambiental na Amazônia frequentemente requerem baixo investimento e baixa capacitação.
2. Complexidade dos Modelos de Negócio: Produzir resultados sociais e ambientais, além de financeiros, transcende a lógica básica das empresas, exigindo a conciliação de agendas distintas.
3. Menor Potencial de Retorno: Custos operacionais e transacionais maiores associados a produzir fora dos grandes centros urbanos e com força de trabalho selecionada pelo seu impacto social, ao invés da sua eficiência.
4. Alta Carga Burocrática: A alta carga burocrática no Brasil representa uma barreira de entrada para novas empresas, especialmente aquelas com baixa disponibilidade de capital.
5. Falta de Capital de Risco: No Brasil, a razão capital de risco/PIB é um décimo do encontrado nos EUA.
Oportunidades
1. Setor de Serviços: Investir em empreendimentos de impacto no setor de serviços pode ser uma oportunidade significativa, considerando a falta de desenvolvimento desse setor na região.
2. Modelos de Sucesso: Expandir modelos de sucesso de outras regiões para a Amazônia ou realizar workshops de mentoria com empreendedores de impacto de sucesso no setor de serviços.
3. Pro-Amazônia: O programa Pro-Amazônia dobra investimento e aplica R$ 300 milhões do FNDCT em centros avançados para o desenvolvimento sustentável da região.
É consenso concluir que para os investimentos de impacto na Amazônia sejam bem-sucedidos, é essencial superar os desafios e aproveitar as oportunidades disponíveis. Com um planejamento cuidadoso e uma abordagem colaborativa, é possível promover uma economia regional sustentável e inovadora.
Como disse Aristóteles,
“Somos aquilo que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito.”
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