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Nadando com os botos e com os candirus 

Por Sancho Gil de La Pança

Lembra daquele ditado, “em rio que tem piranha, influencer faz a fofoca.” 

Jacaré hoje tá fazendo harmonização facial e colocando partilha de vidro pra malhar as costas no Crossfit, quiridu.

Maior concentração de BBB e influencers por metros quadrados, o Festival da Cunhã conseguiu superlotar a Gaiola das Loucas e o Vivaldão também.

Izabelle Nogueira, a cunhã, é um fenômeno de engajamento, mobilização e marketing, ‘só quer ser mana’, maior pavulagem, mas tem uns convidados que são maior fuleragem. 

Prefiro a paçoca da Patixa do que a farofa da GKay.

Numa imersão ancestral, cheirando rapé e recebendo ferroada de tucandeira, os influencers do BBB conheceram a Amazônia de forma mais caricata possível, na comunidade indígena Cipiá.

Com as celebridades emergentes, as iguarias da Amazônia fizeram sucesso.  

Devoraram tudo que viram pela frente, ‘paca, tatu caminha dentro’ assado, e até ‘pau de índio’ rolou no Surubão da Cunhã. O pajé que gostou.

X-caboquinho, pupunha e tucumã ‘cabou’, além do tambaqui e jaraqui.  Curimatã, cujuba, cuiucuiú, tucunaré e bicuda, também não deu vence. Já o pirarucu, aracu, tambacu e pacu, esses, não deu pra quem quis, também.

Uma turma que “gostcha muito”, se delíciou com a culinária amazônica. Tinha peixe de todo jeito. Peixes com o CU na frente, CU no meio e CU atrás, foi o ponto alto. 

Isso tudo foi ‘merchan’ para o BBB que tem contrato com a Hipogloss e com Papel Higiene Neves, aquele que ganhou a dinâmica na prova, com 10 anos de degustação.

É o Brasil do Brasil conhecendo o Brasil, com ‘efeito borboleta’ na gaiola das loucas.

Muito caldo de piranha, quiridu!

Influencer e BBB enfeitando a borboleta, e isso pode gerar um tsunami ou uma simples pororoca, quiridu. 

São escolhas e você pode aprender a bater asas, mas cuidado que a cera pode derreter e você cair, mirem-se no exemplo de Ícaro e não só de Enzo e Lourenz.

Até candiru apareceu no Rio Negro onde os influencers nadavam com os botos, foi um Deus nos acuda. Alguns poucos não gostaram, mas a maioria absoluta, pediu bis. Muita gente aliciando boto e sendo massageada pelos candirus.

Puraquê não aparece por lá, Gil do Vigor que tava em Harvard provando da insanidade de Trump, perdeu a boquinha, esse não gosta, ‘come com farinha.’

Renan que não fica atrás, acostumado depois do banho a enrolar a toalha mais encima, escondendo os mamilos, mesmo não sendo celebridade, apareceu segundo o Kiki, aquele que faz trilha com roupa de Zezé de Camargo e Luciano.

Nessa festa, Patixa Teló foi a mais celebrada. Essa sim é rainha e não aquela que usurpou e vai assumir o posto na bateria da Grande Rio.

Dentro do Festival da Cunhã, no backstage, teve muita pavulagem e muito ‘mana tu só quer ser, tá muito metida. ‘

Há quem diga, convicto com sua ’teoria da conspiração’, que o ‘Surubão da Cunhã’ era um esquenta da Marcha pra Jesus. Não sei não?!

A paz é para todos, anistia não!

2012 é aqui e agora, quiridu. Apocalypse Now, Coppola nem ia copular no Rio Negro. 

Vou pegar as espadas e fugir pra Urubici, tou nem aí!

Só uma lembrança, para visita dos BBBs, quem escolhe a vara de pescar pelo tamanho, pode se arrepender na praia. 

Uma turma facetada e siliconada.

Isca velha não engana peixe esperto.

Isso não é sobre pescaria.

Com doações de alimentos arrecadados durante o evento, diversas comunidades da Amazônia afetadas pelas mudanças climáticas foram lembradas. 

Bela e inspiradora iniciativa da Cunhã.

Assim tá valendo, fechou!

* Texto enviado d’Além por Eledilson Colares, o Lelê, com o que há de mais moderno em tecnologia psicográfica na trend da inteligência neandertal.

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